domingo, 12 de março de 2017

A mão da saudade é a minha âncora 
quando teu corpo foi o barco navegante
 que hoje saiu em busca das distâncias 
que só vão embora quando tu voltas
 para mim, e assim terra e mar, juntos
 e felizes neste universo do nosso amor.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

NA NOITE DE ONTEM
Por falar em estrela, tinha uma estrela ontem no céu noturno acompanhando a semi lua direto! Não saia do pé dela um só instante! Acho que era a grande segurança da semi lua de ontem à noite. Pensei até em ir na via láctea pedir um autógrafo à semi lua, mas...eu fui! Cheguei lá, pois não era mesmo uma segurança da semi lua, aquela estrelona! Bom, como sou um poeta às vezes "cara de pau", pedi mesmo a estrelona pra ela me dar a licença divina de pedir um autógrafo à aquela linda semi lua. Foi aí que a segurança, a estrelona, me indagou logo com perguntas: 'Quem é você? Qual seu nome? O que você deseja com a minha chefe da noite estelar?..Foi aí que eu, com minha simplicidade poética, diante aquela soberana segurança das luas, inseparável companheira de luminosidades no céu noturno, capaz de afastar, manter à distância curiosos poetas, que decidi olhá-la com muito carinho, e ela ali, já entregando os pontos do "Vou deixar esse menino poeta fazer seu nobre pedido à minha chefe e guardiã da noite". Vem poeta! Se aproxime! voe mais! A semi lua hoje te espera! Vai lá!..E não titubeei nas frações do segundos via lacteanos, fui até a semi lua, lhe pedi aquele autógrafo coberto de estrelismo lunar, dar um cheiro bom e grande nela, cheiro aspirante do poeta que sou no perfume irradiante dela! Ela amou! E fomos felizes pelo resto da minha vida e pra sempre! Foi assim, a minha noite de ontem na via láctea onde a semi lua estava lá, com essa grandíssima estrelona segurança ao seu lado, lhe acompanhando noite toda, mas pensem numa estrela gente boa, no fundo no fundo e pensem também vocês da terra num grande momento da minha vida!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O OLHAR DAS COBIÇAS DE AMOR

Tenho saudade do teu olhar
de longe fitando o meu olhar
que olhava com muita cobiça
cobiçando a tua vida um dia
na minha vida.
Mas apenas uma saudade
que veio agora cobiçar
minha memória no meu
Coração.


Hudo Guedes
ISSO É QUE É CARINHO
Chego de mansinho, te vejo ainda dormindo. Manhã com sol de leveza solar. De ti escuto aquele som do ressono. Parece-me cansada. Parece-me solta e presa ao mesmo tempo ao lençol que teima em me dar a mão, e dizer-me em voz de tom baixinho: "Me tira sobre ela, ela que é o teu amor, e eu apenas seu cobertor! Descobre-a dela de mim pra ti! Bora!!" Mas não obedeço ao lençol que me parece um grande aliado nesse átimo de chegada ao leito onde dorme o meu amor. Apenas deixo meu rosto suavemente se encostar feito encostas noturnas de marés sonolentas em seu lindo rosto de suavidade, de ternura, mas não é, não é! É apenas belo e esverdeado nas córneas de seus olhos em ângulos vistos pelas belezas coloridas. Mas eu a amo mesmo assim, mesmo não sendo ela carinhosa como as milhares de rosas que todos os dias deixo do meu coração jardineiro para o seu coração feito as pedras das encostas que falei nesse instante à respeito do mar noturno dos encontros matinais cheios do meu amor abraçante e de beijos desde o pescoço milenar de sua boca até à sua fronte, mas passando antes por sua pele facial dominada pela lisura natural de sua idade tranquila. E eu chego bem de mansinho, assim anjo que sou das mansidões, e lhe dou muito carinho oscular nesse seu rosto de princesa rebelde, que tanto falo pro romantismo secreto dos desejos infinitos de amor coisas boas e coisas ruins, porque ela é assim, às vezes rebeldia em mulher mas que um dia ainda será a rainha dos meus carinhos ensinantes de coisas boas pra ela e pra vida. Meus carinhos serão testemunhos dessa sua grande e maravilhosa evolução sentimental. Vou lutar pra isso, junto à ela, lutar por seus carinhos espontaneamente cheios de carinhos por mim, seu amor, sim!

Hudo Guedes