domingo, 25 de setembro de 2011

DO VERBO AMAR


A nudez de tuas palavras
me desnuda o corpo dos
meus verbos todos do amar!
me perco em lógicas quando
me deparo com as mulheres
nuas do meu desesperar e não
conseguir cometer um ato de
profunda conquista nessa poesia
andarilha dos meus desejos de
me conquistar pelo menos e não
deixar à deriva esse barco dos
medos no meio do mar das minhas
coragens de enfrentar com palavras
e atos e missões a linha de frente
dos meus sonhos que tu já conheces
e anseias suas plenas realizações.
Preciso da nudez então de tuas palavras
para que meus atos de querer e não
poder se tornem barcos inaufragáveis
em altos mares de medos e coragens.
Preciso da perfeição inspirada na
imperfeição! preciso dizer algo sobre
mim sem ferir aquilo que podemos
interferir sem magoar aquilo que não
podemos dizer mesmo sabendo que
um dia será preciso gritar ao mundo
que preciso te dizer mais uma vez,
te amo, sem medo de te dizer que
ainda te amo e que ainda não sei
se posso te amar ainda tanto assim
como eu me asseguro te amar e
não me asseguro ter um dia o teu
amor ao meu lado dizendo-me:
te amo porque sei que me amas!!
e além do que tuas palavras são
fontes da natureza dessa viagem
dos sentidos que faço sobre teu
corpo e dentro dessa lânguida
alma que mergulho e não deixo à
deriva esse olfato do meu coração
perdido de amor pelo teu coração
e perdido de amor pela vida que
está aí perdida de amor por nós!


Hudo Guedes

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