VIVA A POESIA! O pensamento no momento transborda-se de ausência inspirativa. Não sei qual esse motivo que carrego em mim de tanta e forte descoordenação entre o coração e a razão. A alegria mexe comigo, mas nada como essa tristeza diária a me encabular, a me deixar com os nervos da flor sentimental à flor desses espinhos da minha mentalidade. Flor nervosa, porém calma como os sentimentos de Deus. Meu calmo desespero em querer ser feliz a qualquer custo, mesmo parado aqui sem saber o que fazer e sem saber o que vai acontecer comigo. Não precisa se preocuparem comigo, sou mesmo assim, amante de minhas introspecções ilimitadas. Viajo em mim na última cadeira. O ar sabe disso, a terra também! mas viajo em busca de algo que me possa transformar do silêncio absoluto pro grito multiplicador que ainda sonha comigo gritando por ele. Preciso carregar em mim esses ombros das minhas vontades. Preciso de um tempo para ver e rever o que há de melhor em mim. Subjetivismo em alto grau. Quero ter inteligência, e sobretudo essa garra de ser belo como eu não sou. Preciso de você alegria! garanto que te darei as máximas felicidades mesmo sabendo que o mínimo é a melhor coisa pra se viver. O máximo engorda e deixa no pensamento a falta de alguma coisa que no amor a gente tem pra ser feliz. A minha marca é esta, a de tentar deixar no pensamento de cada um alguma marca de carinho que me possa fluir e influenciar a mente de cada ato que o amor ensina ao mundo de como agir perante situações burras querendo com que chamas do pensamento produtivo do bem se apaguem perante o fogo incrível do criar e deixar valerem as perfeições dessa ansiedade de esperar e esperar e esperar e ver que esperar não é o grande barato pra quem quer ver logo o dia amanhecer, o sol dominar, a terra girar, a luz iluminar tanto que achar que eu jamais vou morrer um dia. Mas eu não quero morrer tão cedo, nem reflito que a morte é um degrau dessa escada em que consigo escalar todos os dias. A vida é uma escada onde há subida e descida como outra escada qualquer. Preciso pensar bastante nas consequências de um amor perdido. Suas formas são arquitetadas por alguma arquitetura não formada ainda. O máximo que eu possa fazer é esperar pelo mínimo. O presente não sabe do futuro, mas sabe do passado. Alguma coisa aconteceu ontem que não me fez feliz hoje. Não sei exatamente se isso vai acontecer amanhã. Mas hoje eu não tou igual ao que alguém me falou do sorriso de uma criança feliz. Brigo comigo mesmo, que sou uma criança que brinca no quintal do medo com os brinquedos de certas coragens que a poesia me ensina e que aprendo por alguns dias e desaprendo por algumas eternidades. Preciso de você alegria! preciso da coragem dos viajantes que alcansam as cidades das conquistas! sonho com o nada por tudo desse mundo e realizo tudo desses sonhos do nada sobre os leitos dos viajantes que sonham com o tudo do tudo que há de bom em cada conquistar dessa viagem que faço sobre as cidades que há muita gente feliz perguntando por mim. Eu só queria fazer com que esta carta chegasse até você! e você chegasse com sua carta até à mim, me dando aquela impressão de que ainda tenho chance de fazer alguém feliz cantando comigo esta canção. Nunca escrevi tanto na vida! me admiro porque ainda sou alguma admiração de alguma força que vem de mim. Subjetivismo em alto grau novamente fazendo com que eu escreva cartas da minha vida pra você que é a minha carta onde escreverei outras coisas tantas do amor e tantas outras coisas que não deixem jamais nenhuma dúvida no ar. Viva a poesia! Hudo Guedes | |
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
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