segunda-feira, 17 de outubro de 2011

VIVA A POESIA!



O pensamento no momento transborda-se de
ausência inspirativa. Não sei qual esse motivo
que carrego em mim de tanta e forte descoordenação
entre o coração e a razão. A alegria mexe comigo, mas
nada como essa tristeza diária a me encabular, a me
deixar com os nervos da flor sentimental à flor desses
espinhos da minha mentalidade. Flor nervosa, porém
calma como os sentimentos de Deus. Meu calmo desespero
em querer ser feliz a qualquer custo, mesmo parado
aqui sem saber o que fazer e sem saber o que vai
acontecer comigo. Não precisa se preocuparem comigo,
sou mesmo assim, amante de minhas introspecções
ilimitadas. Viajo em mim na última cadeira. O ar sabe
disso, a terra também! mas viajo em busca de algo
que me possa transformar do silêncio absoluto pro
grito multiplicador que ainda sonha comigo gritando
por ele. Preciso carregar em mim esses ombros das
minhas vontades. Preciso de um tempo para ver e
rever o que há de melhor em mim. Subjetivismo em
alto grau. Quero ter inteligência, e sobretudo essa
garra de ser belo como eu não sou. Preciso de você
alegria! garanto que te darei as máximas felicidades
mesmo sabendo que o mínimo é a melhor coisa pra
se viver. O máximo engorda e deixa no pensamento a
falta de alguma coisa que no amor a gente tem pra ser feliz.
A minha marca é esta, a de tentar deixar no pensamento
de cada um alguma marca de carinho que me possa fluir e
influenciar a mente de cada ato que o amor ensina ao mundo
de como agir perante situações burras querendo com que
chamas do pensamento produtivo do bem se apaguem perante
o fogo incrível do criar e deixar valerem as perfeições dessa
ansiedade de esperar e esperar e esperar e ver que esperar
não é o grande barato pra quem quer ver logo o dia amanhecer,
o sol dominar, a terra girar, a luz iluminar tanto que achar que
eu jamais vou morrer um dia. Mas eu não quero morrer tão cedo,
nem reflito que a morte é um degrau dessa escada em que
consigo escalar todos os dias. A vida é uma escada onde há subida
e descida como outra escada qualquer. Preciso pensar bastante
nas consequências de um amor perdido. Suas formas são arquitetadas
por alguma arquitetura não formada ainda. O máximo que eu possa
fazer é esperar pelo mínimo. O presente não sabe do futuro, mas
sabe do passado. Alguma coisa aconteceu ontem que não me fez
feliz hoje. Não sei exatamente se isso vai acontecer amanhã. Mas
hoje eu não tou igual ao que alguém me falou do sorriso de uma
criança feliz. Brigo comigo mesmo, que sou uma criança que brinca
no quintal do medo com os brinquedos de certas coragens que a
poesia me ensina e que aprendo por alguns dias e desaprendo
por algumas eternidades. Preciso de você alegria! preciso da
coragem dos viajantes que alcansam as cidades das conquistas!
sonho com o nada por tudo desse mundo e realizo tudo desses
sonhos do nada sobre os leitos dos viajantes que sonham com
o tudo do tudo que há de bom em cada conquistar dessa viagem
que faço sobre as cidades que há muita gente feliz perguntando
por mim. Eu só queria fazer com que esta carta chegasse até
você! e você chegasse com sua carta até à mim, me dando
aquela impressão de que ainda tenho chance de fazer alguém
feliz cantando comigo esta canção. Nunca escrevi tanto na vida!
me admiro porque ainda sou alguma admiração de alguma força
que vem de mim. Subjetivismo em alto grau novamente fazendo
com que eu escreva cartas da minha vida pra você que é a minha
carta onde escreverei outras coisas tantas do amor e tantas outras
coisas que não deixem jamais nenhuma dúvida no ar. Viva a poesia!






Hudo Guedes



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